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Tag: Linux

Câmera Microdia no Ubuntu 8.04

Eu já havia postando anteriormente como fazer funcionar câmeras Microdia usando um driver proprietário e cheio de restrições. Boas novas. Agora desenvolvedores se uniram para construir um driver livre para essa série de câmeras e o driver livre já está bem melhor que o proprietário!

Câmera integrada

Antes de mais nada, nesse post eu estou usando o Ubuntu 8.04, seguindo de perto os passos do blog de Indra Gunawan, um notebook Amazon PC FL 31, a minha câmera é essa da foto acima e ela é lista em um lsusb como:

Bus 005 Device 002: ID 0c45:624f Microdia

Os números 0c45: já indicam que essa é uma câmera Microdia. No momento em que eu escrevo, o driver livre suporta as câmeras Microdias 6242, 624e, 624f, 6270, 627b, 62bb, 145f:013d e 045e:00f4. Para uma lista mais atualizada dê uma olhada no site oficial do driver livre.

Então o primeiro passo é você abrir um terminal e dar um lsusb e observar a saída. Outra coisa importante para você saber é a versão do seu Kernel. Dê um uname -a no terminal e observe a saída. Essa é a minha:

2.6.24-16-generic

Se essa não é sua versão do Kernel, não há alarde, é possível que também funcione com você, mesmo se com outra versão do Kernel ou mesmo outro sabor de Linux.

Vamos precisar de alguns pacotes adicionais, use o seu gerenciador de pacotes (no meu caso o APT) para instalar alguns pacotes que vamos precisar. A partir daqui você precisará estar logado como root.

apt-get install git-core gitk git-gui git-doc curl ctags build-essential

Se você também quiser compilar a documentação do driver, adicione o doxygen à lista. Agora baixamos a última versão do driver usando o git. De preferencia execute esse comando no seu diretório home, pois ele vai criar um diretório microdia que você pode querer preservar.

git clone http://repo.or.cz/r/microdia.git

Se você não recebeu nenhuam mensagem de erro e todo o código-fonte foi baixado, entre no diretório microdia e simplesmente digite:

make

Se tudo deu certo o código-fonte será compilado e você encontrará entre outras coisas um arquivo microdia.ko. Se você teve algum erro, provavelmente foi por algum pacote que você não tinha, baixe esse pacote tente compilar novamente.

Vamos carregar o módulo, como root:

modprobe videodev
insmod microdia.ko

Depois disso, dê um dmesg |grep Microdia -i.

[   39.799824] microdia: Microdia USB2.0 webcam driver startup
[   39.799873] microdia: Microdia USB2.0 Webcam – Product ID 624F.
[   39.799876] microdia: Release: 0100
[   39.799878] microdia: Number of interfaces : 1
[   39.801100] microdia: Microdia USB2.0 Camera is now controlling video device /dev/video0
[   39.801133] usbcore: registered new interface driver usb_microdia_driver
[   39.801138] microdia: v0.0.0 : Microdia USB Video Camera

Se você teve uma saída assim, então as coisas vão indo bem. Você já pode testar sua câmera. Você pode usar um software específico para isso como o Camorama ou usar o próprio Mplayer:

mplayer tv:// -tv driver=v4l:width=640:height=480:device=/dev/video0 -vo x11

Eu sugiro testar primeiro o Camorama porque esses parâmetros do Mplayer funcionam comigo e eu não posso garantir que vão funcionar também com a sua câmera. Principalmente, por conta da resolução que eu usei.

Mas não vá embora agora, quando você reiniciar o computador tudo isso vai pelo espaço. Vamos fazer para que esse módulo seja carregado sempre que você ligar o computador. Vamos cópiar o arquivo .ko para o diretório de módulos do kernel.

cp microdia.ko /lib/modules/`uname -r`/kernel/drivers/media/video/usbvideo/

Se você executou a algusn passos atrás o insmod, então limpe o driver da memória com um rmmod microdia. Agora rode depmod -a para gerar um novo modules.dep e mapear os arquivos no diretório de módulos.

Para terminar, adicione o módulo ao kernel com um

modprobe microdia

Agora o módulo vai ser carregado sempre que você iniciar o computador.

Agora alguns outros e brincadeiras úteis para você fazer com sua webcam. 😀

Espelho: muito útil no dia-a-dia, vale a pena criar um atalho na barra de tarefas ou no seu Desktop. Para usar o Mplayer como um espelho:

mplayer tv:// -tv driver=v4l:device=/dev/video0:width=640:height=480:noaudio -x 800 -y 600 -vf-add pp=hb:a/vb:a,hqdn3d,mirror

Effectv: O effectv é o melhor brinquedo para quem tem uma webcam. E agora ele já está disponível nos repositórios do Ubuntu:

apt-get install effectv

Para usa-lo, aqui eu chamo assim:

effectv -device /dev/video0 -size 640×480

Use as teclas para baixo ou para cima para mudar os efeitos. A tecla espaço reseta o efeito. As teclas numéricas acionam variações. Tab inverte horizontalmente, como em um espelho. Aqui alguns efeitos legais.

Edgeblurtv

HolographicTv

OpTv

SimuraTv

MatrixTv

A Chave

Finalmente consegui fazer minha placa de vídeo voltar a funcionar normalmente, agora que instalei o Ubuntu 7.10.

Voltando a brincar no Blender (versão 2.44) eu vi que agora ele tem uma primitiva nova, o toróide. É uma ótima novidade. Antes  era necessário uma certa criatividade para criar figuras como anéis. Para brincar com a novidade, fiz esse desenho de uma chave. Dois toroídes foram usados pela cercar uma pedra vermelha.

Chave
Aqui uma versão 1280×1024.

Código-fonte: chave.blend

Que notebook eu devo comprar?

Como minha máquina de trabalho está obsoleta e cada vez mais instável eu estou seriamente inclinado a comprar uma máquina nova, só que desta vez um notebook

Notebook em cima de uma mesa
Foto de Takashi Toyooka.

Eu levantei uma série de requisitos para que eu posso analisar as centenas de opções disponíveis no mercado, se você tiver alguma sugestão de notebook que se encaixe nesse perfil, por favor se pronuncie.

  • Bateria: eu não vou precisar de muita autonomia, mas eu vou usar o notebook para palestras. Acho que uma autonomia de duas horas está bom.
  • Tela: embora eu use muito minhas máquinas para desenhar e fazer trabalhos gráficos, telas muito grandes sempre me incomodaram. Eu até prefiro uma tela que não seja muito grande.
  • Sistema Operacional: Esse notebook vai rodar básicamente Linux (Ubuntu) e o OpenSolaris. É importante que todo o hardware seja compatível com esses dois sistemas. Eu encontrei essa lista de compatibilidade do OpenSolaris que pode ser útil. Eu já vi que várias marcas de notebooks fazem uma venda casada de windows mas eu não tenho a menor intenção de pagar por um produto que eu não vou usar.
  • Memória: eu vou precisar de pelo menos 512 Mb e com certeza depois eu vou querer expandir para 1Gb.
  • Processador: seria agradável se eu tivesse um processar de dois núcleos já que eu costumo fazer programas para tirar proveito de paralelismo. Mas isso é algo dispensável já que aumenta muito o preço. Um processador x86 está aceitável.
  • Placa de vídeo: eu preciso de uma placa aceleradora porque eu costumo usar softwares de modelagem 3D como o Blender e também porque eu vou usar extensões como o Compiz. Uma placa de vídeo com uma boa compatibilidade como as da Nvidia ou ATI seria ótimo.
  • Disco: eu também não preciso de uma disco grande, eu já tenho um no meu desktop pra isso.
  • Garantias: eu não faço questão de comprar aqui na minha cidade, Fortaleza. Eu já tenho o hábito de comprar coisas pela internet. Porém eu acho importante comprar em uma loja de porte como as Americanas.com ou o Submarino.com.br para ter um bom suporte pós-venda e garantia, de pelo menos 1 ano. E também para eu poder comprar parcelado.
  • Preço: aqui é que o bixo pega. Eu quero um laptop com tudo isso e que custe por volta de 2 mil reais. Eu acho que pesquisando bastante, conseguindo alguns descontos isso seja possível.
  • Peso: eu não gosto muito de notebooks muito pesados, depois que eu fixar as outras variáveis eu prefiro um que seja o mais leve possível.

Há bons artigos que tem me orientado sobre o tema:

E você? Tem alguma sugestão pra mim?

Atualizado: Obrigado a todos que comentaram e enviaram sugestões. Eu já comprei meu notebook. Portanto, eu não preciso mais de sugestões. 😉

SSH sem senha

Em poucas palavras, dê o comando ssh-keygen no seu Linux. Você vai dar enter três vezes, a primeira para não mudar onde vai ser gravada a chave, a segunda para não escolher nenhuma senha e a terceira para confirmar que não vai usar senha:

$ ssh-keygen
Generating public/private rsa key pair.
Enter file in which to save the key (/home/silveira/.ssh/id_rsa):
Enter passphrase (empty for no passphrase):
Enter same passphrase again:
Your identification has been saved in /home/silveira/.ssh/id_rsa.
Your public key has been saved in /home/silveira/.ssh/id_rsa.pub.
The key fingerprint is:
f4:b3:87:32:63:3d:4a:fa:83:4c:4c:52:22:31:v7:1c

Agora copiamos a chave pública RSA para a máquina onde você quer logar sem senha. Por exemplo, eu vou cópiar para uma certa máquina certamaquina.com para o usuário também chamado silveira:

scp /home/silveira/.ssh/id_rsa.pub silveira@certamaquina.com:/home/silveira/.ssh/authorized_keys

Para usar esse scp você ainda vai ter que colocar a senha. Depois que você copiou sua chave pública para o diretório .ssh do seu usuário, com o nome authorized_keys, você pode se conectar normalmente àquela máquina. Só que agora sem usar nenhuma senha.

ssh silveira@algumamaquina.com

Há um artigo mais detalhado do procedimento pode ser visto no dicas-l.

Promoção do Br-linux

Unindo esforços à promoção do Br-Linux que vai fazer uma doação para a Wikipédia e também sortear vários brindes para os participantes.

Ajude a divulgar a lista brasileira de equipamentos e serviços compatíveis com Linux
…e concorra a MP4 e MP3 players, mochilas Targus, períodos de VoIP grátis e até a ventiladores USB – além de contribuir automaticamente para doações para a Wikipedia e o WordPress! O BR-Linux coletou mais de 12.000 registros de compatibilidade de equipamentos e serviços (webcams, scanners, notebooks, …) na sua Pesquisa Nacional de Compatibilidade 2007, e agora convida a comunidade a ajudar a divulgar o resultado. Veja as regras da promoção no BR-Linux e ajude a divulgar – quanto mais divulgação, maior será a doação do BR-Linux à Wikipedia e ao WordPress.

Será que eu ganho alguma coisa esse ano? 🙂

Instalando o Pidgin no Ubuntu

Resolvi dar uma olhada no mensageiro instantâneo Pidgin para agregar numa só conta o MSN e o GTalk.

Usando o pidgin no ubuntu

Nesse exato momento o Pidgin não está nos repositórios do Ubuntu, então será necessário baixa-lo em um pacote .deb e instala-lo. Ele está disponível no endereço: download.ubuntu.pl/_Feisty_Fawn/pidgin.

Eu testei o pidgin_2.1.1-1_i386.deb.

Para instalar o pidgin, você terá que desinstalar o Gaim (caso você ainda tenha ele):

sudo apt-get remove gaim gaim-data

Depois você baixa o pidgin_2.1.1-1_i386.deb e o insta-la com o dpkg:

sudo dpkg -i pidgin_2.1.1-1_i386.deb

Pronto. Isso deve funcionar.

A receita de bolo completa para baixar, tirar o gaim e instalar o pidgin 2.1.1 é:

sudo apt-get remove gaim gaim-data
wget http://download.ubuntu.pl/_Feisty_Fawn/pidgin/2.1.1/pidgin_2.1.1-1_i386.deb
sudo dpkg -i pidgin_2.1.1-1_i386.deb

Pronto!

atualizado: uma alternativa é usar o repositório repository.debuntu.org que já possui o Pidgin 2.2.0.

bônus: como configurar o Gtalk no Pidgin.

Post-its de graça no seu computador

Atendendo a promoção do efetividade.net, blog que eu visito e comento regularmente, estou participando dessa promoção (quem sabe até ganhando um brinquedinho) escrevendo este post sobre efetividade. Lá vai:

Quem usa post-its acaba sempre virando fã.

Apesar de achar o preço das folhinhas amarelas um pouco caro (eu vi um genérico chinês mas não testei ainda) um belo dia eu comprei um pacote de post-its coloridos para ver se me ajudavam no meu dia-a-dia.

Desktop post-it área de trabalho amarelo
Meu computador numa semana de poucos post-its.

Post-its são simplesmente pedacinhos de papel colorido (os clássicos são amarelos) com uma parte adesiva no verso. Certamente a maior união de simplicidade com originalidade na história das invenções.